12 de abril de 2010

Um Ano depois...

A 26 de Abril de 2010, comemoramos um ano de vida. Quatro trimestres e 61 actividades desenvolvidas (música, teatro, dança, folclore, oficinas, eventos, magia, projecto artístico na comunidade) tornaram esta Casa num caleidoscópio a favor do enriquecimento cultural pessoal e colectivo, em primeiro lugar, da comunidade local. Não deitamos foguetes. O que esta Casa mais significa não se pode esgotar em números. Ela cumpre um desafio de desenvolvimento sociocultural das actuais e futuras gerações, que não se alcança do pé para a mão. A curta memória da Casa percorre múltiplas vivências e experiências. Umas mais felizes e certeiras que outras. Umas mais ousadas e aplaudidas, outras mais envolventes e participadas. A nossa obrigação pública – face ao apoio da Câmara Municipal da Guarda, que queremos continuar a merecer - passa pela ideia de democratização cultural. Queremos privilegiar a diversidade das propostas artísticas e culturais de modo a que este projecto – tão empenhadamente defendido pelos nossos representantes da Freguesia de Famalicão – seja social e culturalmente relevante para a vida concreta das pessoas e para a projecção positiva da nossa aldeia. Tem-no sido, na medida do possível. O espectáculo “O Rebusco das Castanhas”, que em Março levou a nossa identidade a outras terras vizinhas, com 35 participantes dos 6 aos 84 anos, é um dos exemplos desse trabalho.

Nesta segunda primavera da Casa, continuamos a viagem pela música, com destaque para o tributo a Zeca Afonso e à evocação do 25 de Abril e renovamos o convite aos amantes do fado – do consagrado António Pinto Basto aos fadistas da região –, mas também do teatro, da música tradicional portuguesa e do folclore.

Pelo meio, lugar para mais uma exposição temporária, de fotografia de Jorge Pena e para o envolvimento comunitário, com uma oficina de marionetas para crianças e a festa das crianças finalistas do 1º ciclo.

…Vamos continuar a contar consigo.